
Cheguei na escola e a professora não poderia dar aula. Que pena, pensei. A aula dela era maravilhosa. Logo depois me animei. Vou a biblioteca, o meu segundo aconchego, exclamei internamente.Estando naquele mundo repleto de fontes, não consegui me concentrar; soavam vozes, risos, alardes. Porque o bom senso é tão difícil as vezes? Meu cérebro formigava.
Saí daquele lugar, não aguentava mais. Não iria pedir silêncio, pois provavelmente, o estopim da minha ira, que se aflorava com exatidão apareceria.
Encontrei uma cadeira solitária, e nesse momento até eu preferiria estar com esse mal que assombra a humanidade desde seu surgimento.
Infelizmente, mais desânimo. Dois amigos conversavam acima de mim. O barulho me fazia gemer por dentro. Estava de frente para diversas salas, e os sons me perturbavam.
Tive que retirar-me novamente. Andando sem destino, dentro de minha própria escola, tentava encontrar um recanto. Que difícil, eu só queria ler um livro sobre educação, pensei.
Uma amiga exclamou: “Tati!”
Me virei e retruquei: estou procurando silêncio.
Voltou-me com duas palavras abençoadas: “aqui tem”. Descansei ao seu lado, mas não durou muito.
Mas como sempre procurei soluções. Pedi uma folha a minha amiga,e uma caneta a discente desconhecida. Me pus a escrever esse acontecimento e pensamentos. Que ironia; com meu querido livro, “afetividade na prática pedagógica” como forma de apoio e com o silêncio que tanto queria. Poderia começar agora ler esse tão esperado livro? Com alívio por pelo menos poder escrever; digo que não, pois a próxima aula se iniciaria.
Saí daquele lugar, não aguentava mais. Não iria pedir silêncio, pois provavelmente, o estopim da minha ira, que se aflorava com exatidão apareceria.
Encontrei uma cadeira solitária, e nesse momento até eu preferiria estar com esse mal que assombra a humanidade desde seu surgimento.
Infelizmente, mais desânimo. Dois amigos conversavam acima de mim. O barulho me fazia gemer por dentro. Estava de frente para diversas salas, e os sons me perturbavam.
Tive que retirar-me novamente. Andando sem destino, dentro de minha própria escola, tentava encontrar um recanto. Que difícil, eu só queria ler um livro sobre educação, pensei.
Uma amiga exclamou: “Tati!”
Me virei e retruquei: estou procurando silêncio.
Voltou-me com duas palavras abençoadas: “aqui tem”. Descansei ao seu lado, mas não durou muito.
Mas como sempre procurei soluções. Pedi uma folha a minha amiga,e uma caneta a discente desconhecida. Me pus a escrever esse acontecimento e pensamentos. Que ironia; com meu querido livro, “afetividade na prática pedagógica” como forma de apoio e com o silêncio que tanto queria. Poderia começar agora ler esse tão esperado livro? Com alívio por pelo menos poder escrever; digo que não, pois a próxima aula se iniciaria.
Tatiana C.Carmo

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